Nelson e Ivelise na rue du Temple, tomando um chopinho, porque ninguém é de ferro... Nelson é o grande homenageado do 13o Festival du Cinéma Brésilien de Paris
Paris, 6 maio 2011. Andei ocupadíssimo nos últimos dias. Muitas coisas, muita gente chegando, compromissos acadêmicos e coisa e tal. Estou escrevendo uma apresentação que farei semana que vem na Universidade de Nanterre, Paris X, sobre mídia. Uma trabalheira, sobretudo porque não tem a ver com o objeto de minha pesquisa na França. Quanto à pesquisa, estou organizando os dados recolhidos nesses meses de trabalho. Além de fotografias, estou filmando o quartier d’Aligre com ajuda de Ruben. No sábado e no domingo faremos novas imagens. Também pretendo levar algumas pessoas para um parcours commenté pelo mercado, o que é sempre um bom exercício para ir pensando o campo de pesquisa.
Café de l'Industrie à tarde...
Ao mesmo tempo, estou decidindo se volto mesmo no fim de maio ou se estico mais um pouco minha estadia por aqui. O problema, como sempre, é grana. E ter uns dias livres no Rio me permitiria não só me aclimatar, como ter tempo livre para escrever, antes de voltar à rotina pesada dos horários da redação.
Enquanto isso, não pára de chegar gente do Brasil. Esta semana chegaram Flavio Rodrigues e André Arruda, fotógrafos amigos, com trabalhei no Jornal do Brasil e no Globo. Também começou o 13º Festival du Cinéma Brésilien de Paris, com homenagem a Nelson Pereira dos Santos, a quem pude abraçar na abertura do evento, na última quarta-feira, e apresentar a ele Marta, Ruben e Idriss Diabaté, Combinamos um jantar para um bate-papo mais descontraído. Assistimos ao Rio Zona Norte, filme de Nelson de 1957, com Grande Otelo e Jece Valadão, que foi restaurado e está estalando de novo, com um som maravilhoso. Grande filme.
Ruben e eu, no Le Penty, aproveitando o sol ontem. Foto de Marta Nascimento
Fiquei feliz em ver Nelson sendo homenageado como o grande diretor que ele é. Mas o mais legal do festival foi ter permitido que minha querida Bia Caiado pudesse vir a Paris. Nos encontramos na abertura e hoje temos uma festa. Também encontrei André Miranda, que está cobrindo o evento para o Segundo Caderno. Ontem, ainda encontrei Nelson e, sua mulher, Ivelise, tomando um chope em plena rue du Temple. Paris é uma cidade provinciana... (vejam as fotos).
Também boto mais algumas fotos do Café de l'Industrie e do Penty...
Marta no Penty, aproveitando o sol para termo-regular o espírito
Bem, espero ter tempo para escrever com mais calma (estou correndo para a biblioteca da École). A bientôt.
PT, estou desidratada de saudades! Falando em Nelson, por acaso dei hoje o Casa Grande & Senzala, do Nelson, para Thevenot. Os dias aqui com ele têm sido animados, mas quero muito conversar contigo sobre tudo isso. Se puder, me liga? Beijos, Sô.
ResponderExcluirps: ressarci-lo-ei do DVD repassado, d'acc?
ResponderExcluirClaro, claro! As coisas aqui também estão borbulhantes. Vou tentar te ligar no domingo. Estou pensando em esticar aqui até 20 de junho.
ResponderExcluirLembrei de você:
ResponderExcluirhttp://boemiaenostalgia.blogspot.com/2011/05/um-passeio-ameacado.html
Abraços.
Gosto muito do blog do Felipinho. É um escritor de mão cheia...
ResponderExcluir